
Higiene e Control de Qualidade

Os tanques de spirulina, em princípio, não contêm esporos, evitando o risco de infecção bacteriana ou de mofo, por conta do pH elevado do meio de cultivo. Em contrapartida, como a spirulina tem a capacidade a absorver todos os elementos do seu meio, incluindo as toxinas e os metais pesados – precisam-se tomar as precauções necessárias para utilizar uma água totalmente pura, ou seja, uma fonte de água limpa, com controles frequentes e filtragem ultravioleta. Além disso, é necessário ter grande atenção na qualidade sanitária e ecológica dos insumos usados. Precisa-se assegurar uma pureza dos produtos, excluindo aqueles que apresentam excipientes ou outros aditivos acessórios.
Na fase pós-colheita, devem-se reduzir ao máximo os prazos entre as operações de secagem e condicionamento, respeitando as regras de higiene de laboratório alimentar para otimizar as condições sanitárias e garantir o melhor estado de frescor da spirulina. Além de observar uma temperatura adequada para manter os seus benefícios nutricionais, a secagem precisa atingir menos de 9% de água para impedir a sobrevivência de quaisquer micro-organismos.
Análise microbiológica
É necessário verificar frequentemente a conformidade do produto em relação às normas de higiene e de segurança em vigor. Para tal, é recomendado pegar uma amostra de 10 g a cada colheita e, depois de dez colheitas, mandar as dez amostras reunidas (100 g) a laboratórios de análise microbiológica. A prudência e o respeito das normas em vigor exige uma atenção especial tanto nos processos de produção como no material usado.

