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Condiçionamento Físico

A spirulina confere um aumento da oxidação das gorduras, fornecendo mais energia ao organismo, uma ação antioxidante, fornecendo mais resistência e um aumento da capacidade respiratória com sua ficocianina.

 
 

Eficiência energética

A produção ideal de energia muscular durante o exercício depende da queima tanto de carboidratos quanto de gorduras. Quando o corpo consegue aumentar a oxidação de gordura, há uma economia de glicogênio, a principal reserva de energia rápida nos músculos, o que favorece a resistência em atividades prolongadas e de alta intensidade (Frayn, 2003).

Um estudo conduzido por Kalafati et al. (2009) demonstrou que a suplementação com spirulina durante 4 semanas aumentou significativamente o desempenho de corredores. Após duas horas de exercício, os participantes que tomaram spirulina conseguiram manter o esforço por mais tempo do que o grupo placebo. Além disso, observou-se uma redução de 10,3% na queima de carboidratos e um aumento de 10,9% na queima de gordura durante a atividade, indicando uma melhora na eficiência do uso de energia.

 
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Queima de gordura

O alto conteúdo de ácido gama-linolênico na spirulina (21,7% do total de ácidos graxos na spirulina seca) pode desempenhar um papel na mediação dos efeitos relatados no metabolismo da gordura. De fato, demonstrou-se que este ácido, pertencendo ao grupo dos ômega-6, reduz a gordura corporal e facilita a beta oxidação do ácido graxo no fígado (Takada et al., 1994; Kumamoto and Ide, 1998).

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Ficocianina e Capacidade Respiratória (VO2 MAX)


VO2 max é o consumo máximo de oxigênio que o corpo pode usar por um determinado tempo. Depende de fatores imutáveis (genética, idade, sexo), mas também de treinamento, nutrição e suplementação. 

A spirulina contem uma grande quantidade de ficocianina. Graças à sua estrutura muito próxima da hemoglobina (exceto por um átomo), a ficocianina estimula a atividade da eritropoietina (EPO), que é responsável pela produção de glóbulos vermelhos. O nome EPO tem uma ressonância particular com os atletas porque a substância foi utilizada bastante nos anos 90 como produto dopante, particularmente no ciclismo. Com a ficocianina, você pode obter os mesmos efeitos (em menor grau) naturalmente e, sobretudo, sem qualquer risco à saúde.

Antioxidante e fatiga Muscular

Está bem estabelecido que as atividades físicas induzem um aumento do consumo de oxigênio nos tecidos, resultando em um aumento na produção de radicais livres.

 

A falha na remoção desses radicais livres pode levar a danos oxidativos nas biomoléculas celulares. Consequentemente, esses danos levam à fadiga muscular, influenciando a função dos músculos contráteis esqueléticos e resultando em um impacto negativo no desempenho (Powers et al., 2004).

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A spirulina pode ajudar a atrasar a fadiga durante o exercício físico, graças à presença de aminoácidos como cisteína e metionina, importantes para a defesa antioxidante do organismo.

Um estudo publicado no European Journal of Applied Physiology (Lu et al., 2006) mostrou que a suplementação com 7,5 g de spirulina por 3 semanas aumentou os níveis de enzimas antioxidantes no sangue (SOD e GPx), que ajudam a proteger os músculos contra o estresse oxidativo. Ao mesmo tempo, houve uma redução nos níveis de malondialdeído (MDA), marcador de dano celular, indicando menor desgaste muscular.

A presença de cisteína e metionina na spirulina parece estar diretamente ligada a esse efeito, já que esses aminoácidos são essenciais para a produção de enzimas como a GPx (Wu et al., 2004).

Referência:

  • Frayn, K. 2003. Metabolic Regulation: A Human Perspective. Oxford, UK, Wiley-Blackwell; p. 213–52.

  • Kalafati M., Jamurtas A. Z., Nikolaidis M. G., Paschalis V., Theodorou A. A., Sakellariou G. K., Koutedakis Y. and Kouretas D. 2010. Ergogenic and Antioxidant Effects of Spirulina Supplementation in Humans. American College of Sports Medicine.

  • Karadeniz A, Cemek M, SiMSSek N. The effects of Panax ginseng and Spirulina platensis on hepatotoxicity induced by cadmium in rats. Ecotoxicol Environ Saf. 2009;72(1):231–5.

  • Kumamoto T, Ide T. 1998. Comparative effects of alpha- and gamma- linolenic acids on rat liver fatty acid oxidation. Lipids; 33(7):647–54.

  • Lu H.K., Hsieh C.C, Hsu J.J, Yang Y.K., Chou H.N. 2006. Preventive effects of Spirulina platensis on skeletal muscle damage under exercise-induced oxidative stress. Eur J Appl Physiol 98:220–226.

  • Richmond A. Handbook of Microalgal Culture—Biotechnology and Applied Phycology. Oxford (UK): Blackwell Science; 2004. p. 9–124.

  • Takada R, Saitoh M, Mori T. 1994. Dietary gamma-linolenic acid- enriched oil reduces body fat content and induces liver enzyme activities relating to fatty acid beta-oxidation in rats. J Nutr;124(4):469–74.

  • Thaakur SR, Jyothi B. 2007. Effect of Spirulina maxima on the haloperidol induced tardive dyskinesia and oxidative stress in rats. J Neural Transm. 114(9):1217–25.

  • Upasani C.D., Balaraman R. 2003. Protective effect of Spirulina on lead induced deleterious changes in the lipid peroxidation and endoge- nous antioxidants in rats. Phytother Res.;17(4):330–4.

  • Wu G, Fang YZ, Yang S, Lupton JR, Turner ND. Glutathione metabolism and its implications for health. J Nutr. 2004;134(3): 489–92.

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